Nada mais atual
As adaptações da Netflix baseadas em quadrinhos, não são um sucesso de público, exemplos como O Legado de Júpiter e Death Note não deixam boas lembranças. Derrepente temos o anúncio de Sweet Tooth, uma série baseada em um premiado quadrinho da DC Comics com produção do aclamado ator Robert Downey Jr. e sua esposa. Com criação de Jeff Lemire o quadrinho surgiu em 2009 pelo selo Vertigo da DC. Voltando a série somos apresentados a um mundo pós-apocaliptico em que uma doença devasta a humanidade e nesse meio tempo crianças híbridas começam a nascer meio humanos meio bichos e muitas vezes culpadas pela origem do vírus.
Como já ouvi denominarem por aí, a história é um conto de fadas moderno e não poderia ser mais atual, na condição de pandemia que vivemos hoje. Sweet Tooth tem uma história envolvemnte contada com calma e leveza onde tudo soa balanceado. Ponto forte foi a escalação dos atores que tem dinâmica e uma boa química principalmente a dupla Gus o Bico Doce (Christian Convery) e Tommy Jepperd o Grandão (Nonso Anozie) e depois com a adição de Ursa (Stefania Owen).
Com ambientações maravilhosas dignas de uma pintura e uma trilha sonora muito boa a série nos entrega uma experiência única, onde a velha fórmula do pós-apocaliptico ganha uma roupagem mais otimista, mas sem abandonar suas ameaças. A forma que a produção trabalha sua simbologia também comunica, dando uma adição bem-vinda a trama que é a correlação do menino meio cervo com os bichos da floresta e outros como ele.
Podemos ver temas como preconceito, racismo e em vários momentos o retrato da nossa sociedade no modo de agir e se portar, ante aos perigos, problemas e medos que tomam conta das pessoas. Sweet Tooth é um presente para tempos de pandemia, serve para divertir, refletir e admirar uma produção tão bem realizada. E que venha a segunda temporada.
NOTA DO BARÃO 10/10
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Publicado por: Diego Piacentini
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