Crítica: Mortal Kombat

Assistir vai ser uma verdadeira luta

Baseado em uma franquia dos videos games, Mortal Kombat ganha mais uma adaptação para o cinema. Depois do filme clássico de 1995 com Christopher Lambert e uma sequência, agora a Warner nos traz uma nova versão do conto dos games. O filme começa bem, com cenas ambientadas no japão feudal. Lá somos apresentados aos personagens Sub-zero (Bi-Han) e Scorpion (Hanzo Hasashi) dois rivais de clãs diferentes que se odeiam.

Logo após o bom início o filme desanda, somos apresentados a Cole Young um lutador fracassado de MMA, o personagem que fará a jornada do herói, nosso guia para receber as explicações de toda cafonice da trama. As lutas não chegam a ser péssimas, mas também não são espetaculares, algo que deveria ser perfeito já que o filme tem Kombat no nome.

Não vou usar os games como base já que o filme foi feito para o grande público. O que dizer de atores desconhecidos com interpretações que beiram um filme de fã, efeitos especiais que caem e sobem de qualidade a todo momento, uma trama indigerível, que só nos fazem querer chegar ao final e descobrir que tudo foi um pesadelo, que saudade do filme de 95.

Por mais que as críticas tenham sido negativas, Motal Kombat 2021 se mostrou um sucesso de bilheteria e views no streaming, um retrato de como a pandemia pode mexer com as escolhas do que assistir, talvez a falta de opções acabam criando frankensteins como Mortal Kombat. Com certeza terá continuação só espero que até lá todos tenhamos acordado do pesadelo chamado COVID-19.

O filme está disponível no serviço HBO Max que só chega no Brasil em junho deste ano.

NOTA DO BARÃO - 04/10

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Publicado por: Diego Piacentini